DA REPORTAGEM LOCAL

O presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) disse, em rede nacional de televisão, anteontem à noite, que os tucanos lutam contra a corrupção e a imoralidade administrativa.
"Seguiremos em frente (...), intransigentes na luta contra a corrupção e a imoralidade administrativa", afirmou FHC, no horário eleitoral gratuito de seu partido.
A declaração do presidente é feita no momento em que seu governo oferece vantagens políticas aos congressistas que se recusam a assinar a CPI da corrupção.
O programa teve 20 minutos e foi apresentado por Gugu Liberato, do SBT. Segundo ele, o PSDB é "o partido que mais faz pelo social e pela ética na política".
Os tucanos de maior destaque no cenário nacional tiveram espaço na televisão para apresentar programas de grande apelo social realizados pelo governo federal.
O ministro Paulo Renato Souza (Educação) apresentou a Bolsa-Escola, habitualmente implantada por governos petistas, como "iniciativa pioneira do PSDB".
Ele prometeu que todos vão estar na escola até 2003. Há um mês, nas inserções gratuitas do partido na televisão, a promessa era 2002.
"Para nós do PSDB, governar é apoiar os que mais precisam no que é mais valioso: a educação de seus filhos", disse Paulo Renato.
O ministro Pimenta da Veiga (Comunicações) apresentou o projeto Telecomunidade. Segundo ele, no governo tucano os telefones deixaram de ser "privilégio dos ricos". Ele prometeu vender "computadores populares".
Também foram apresentados o Projeto Alvorada, a Alfabetização Solidária, o Médico da Família, o Banco do Povo, o Banco da Terra, os medicamentos genéricos e a Lei de Responsabilidade Fiscal.
O ministro José Serra (Saúde) disse que "o PSDB tem o melhor projeto para o Brasil".
Os governadores do Ceará, Tasso Jereissati, e de São Paulo, Geraldo Alckmin, e os deputados tucanos Aécio Neves (MG) e Teotônio Vilela Filho (AL) também tiveram espaço no programa.
A propaganda acabou com uma homenagem ao governador Mário Covas, morto em 6 de março.




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