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Candidato diz
divulgar partido
da Reportagem Local
A maioria dos candidatos e
pré-candidatos multados se defendeu alegando estar divulgando
programas de partido e não propaganda pessoal.
O advogado Ricardo Penteado,
por exemplo, justifica a aparição
do governador Mário Covas em
uma fotografia durante um programa do partido argumentando
que Covas é "fundador do PSDB e
um dos mais expressivos líderes"
tucanos -tendo legitimidade para falar em nome do partido.
"Retratar a honestidade dos integrantes do partido através da
aparição de seus nomes mais representativos, que ostentam as
qualidades necessárias à execução
do programa partidário, não é
apenas direito, mas obrigação do
PSDB", diz o advogado na defesa
do governador. Covas e o PSDB
foram multados em R$ 48.055 cada e a defesa foi rejeitada.
O jornalista Chico Malfitani, responsável pelo marketing da campanha do pré-candidato Francisco
Rossi (PDT), defendeu seu cliente
dizendo que ele é o secretário-geral do PDT em São Paulo e, por
isso, fala em nome do partido.
Malfitani justificou as seis infrações cometidas por Rossi por propaganda irregular atacando Paulo
Maluf (PPB) e o TRE. "Por extrema coincidência, o TRE só passou
a se preocupar com a propaganda
eleitoral depois que Maluf e o PPB
tinham veiculado todos os programas a que tinham direito", disse.
A assessoria de imprensa do TRE
foi procurada às 18h de sexta-feira,
logo após as declarações de Malfitani, mas informou que naquele
horário não havia ninguém autorizado a rebater os ataques do jornalista. Segundo o TRE, o assessor
de Rossi "é responsável pelas próprias declarações".
A assessoria de Maluf foi procurada às 18h30, mas ninguém foi
encontrado.
Malfitani alega que os três juízes
auxiliares incumbidos de coibir a
propaganda só foram designados
após a veiculação dos programas
de Maluf. Os juízes foram designados dia 17 de abril. Além deles,
qualquer cidadão ou partido representar ao TRE.
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