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PFL diz que não irá apoiar o "indefensável"
VALÉRIA DE OLIVEIRA
FREE-LANCE PARA A FOLHA
O apoio do PFL ao presidente
Fernando Henrique Cardoso na
crise por que passa o governo permite tráfico de influência, mas
não compactua, segundo parlamentares, com roubo de dinheiro
público.
O vice-líder do partido na Câmara dos Deputados, Pauderney
Avelino (AM), disse ontem que o
partido não vai apoiar o "indefensável". Nessa classificação, segundo ele está "tudo o que é antiético
e contra os bons costumes".
Ele afirmou que o apoio termina "se ficar provado que houve
roubo de dinheiro público envolvendo um homem tão próximo
do presidente (Eduardo Jorge)".
Os pefelistas não negaram que o
ex-secretário-geral da Presidência, seria o prato principal do jantar do partido, marcado para ontem, em homenagem aos 60 anos
do vice-presidente Marco Maciel.
Com o Congresso em recesso, o
evento seria a oportunidade de
conversar sobre as ligações de Jorge com o ex-juiz Nicolau dos Santos Neto, acusado de ser o principal responsável pelo desvio de
verba da obra do Fórum Trabalhista de São Paulo.
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