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Violência rural
cai, diz igreja
da Sucursal de Brasília
A violência rural diminuiu no
ano passado, segundo a CPT (Comissão Pastoral da Terra) -entidade ligada à Igreja Católica que
monitora casos de violência no
campo desde a década de 80.
Os assassinatos caíram de 54 casos em 96 para 30 no ano passado,
e só 872 trabalhadores rurais foram submetidos a trabalho escravo. Em 95 e 96, o trabalho forçado
no campo atingiu 51 mil pessoas.
Esses dados constam do relatório sobre "Conflitos no Campo
1997", que será divulgado hoje na
Paraíba pela CPT.
Os números sobre assassinatos e
trabalho escravo são os menores
registrados desde o início desta
década pela entidade. É a primeira
vez que a CPT registra queda da
violência rural no governo FHC.
O Pará manteve-se na liderança
dos assassinatos no campo -com
12 casos- e no de casos de trabalho escravo -com 10 das 17 fazendas contabilizadas pela CPT.
O relatório afirma que o combate ao trabalho escravo se tornou
mais eficiente com a atuação do
grupo móvel de fiscalização do
Ministério do Trabalho, responsável pela apuração de denúncias.
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