São Paulo, terça, 21 de julho de 1998

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Violência rural cai, diz igreja

da Sucursal de Brasília

A violência rural diminuiu no ano passado, segundo a CPT (Comissão Pastoral da Terra) -entidade ligada à Igreja Católica que monitora casos de violência no campo desde a década de 80.
Os assassinatos caíram de 54 casos em 96 para 30 no ano passado, e só 872 trabalhadores rurais foram submetidos a trabalho escravo. Em 95 e 96, o trabalho forçado no campo atingiu 51 mil pessoas.
Esses dados constam do relatório sobre "Conflitos no Campo 1997", que será divulgado hoje na Paraíba pela CPT.
Os números sobre assassinatos e trabalho escravo são os menores registrados desde o início desta década pela entidade. É a primeira vez que a CPT registra queda da violência rural no governo FHC.
O Pará manteve-se na liderança dos assassinatos no campo -com 12 casos- e no de casos de trabalho escravo -com 10 das 17 fazendas contabilizadas pela CPT.
O relatório afirma que o combate ao trabalho escravo se tornou mais eficiente com a atuação do grupo móvel de fiscalização do Ministério do Trabalho, responsável pela apuração de denúncias.



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