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São Paulo, sexta-feira, 21 de novembro de 2003

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OUTRO LADO

Advogado diz que são dele duas das agendas retidas

DA REPORTAGEM LOCAL

O advogado do empresário Law Kin Chong, Élcio Scapaticio, afirmou ontem que não há nenhum envolvimento de seu cliente com o contrabando e que cabe à CPI da Pirataria o "ônus da prova".
"Com certeza, ano que vem tem eleições. E eles [os deputados] têm de aparecer", disse o advogado. Ele salientou que o empresário não teve nenhuma condenação e que a CPI da Pirataria não tem o direito de acusá-lo sem provas.
Scapaticio e o advogado Paulo Sérgio de Lima Vasconcelos chegaram ao escritório de Law depois de parte do material já ter sido apreendida pelos deputados da CPI e promotores do Gaeco. O empresário já tinha feito um contato telefônico com o zelador do prédio para saber da operação, segundo apuração da CPI.
De acordo com a defesa, Law apenas administra os shoppings e aluga estandes e depósitos, não sendo responsável pelo material encontrado neles.
Scapaticio criticou principalmente a apreensão de agendas telefônicas que, segundo a CPI, contêm números de policiais federais e civis de São Paulo. Segundo o advogado, duas das agendas são dele. "Elas são de minha propriedade, e a CPI não poderia levá-las".
De acordo com os deputados, as agendas estavam na mesa da secretária de Law e, portanto, deveriam ser analisadas.
Scapaticio disse também desconhecer a apreensão de dois cheques encontrados em nome de Neusa de Almeida, suposta laranja de Law.


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