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SAIBA MAIS
PDS teria lotes com 20% de produção e 80% de extração
DA ENVIADA ESPECIAL A ANAPU (PA)
O Projeto de Desenvolvimento Sustentável (PDS)
que a irmã Dorothy Stang
pretendia implantar nos 21
lotes das glebas Bacajá e nos
24 lotes da gleba Belmonte,
uma área de 135 mil hectares, foi concebido para conciliar assentamento de sem-terra com promoção do desenvolvimento sustentável.
Para isso, cada família receberia lotes de 100 hectares
de terras cada uma. Desses,
20 hectares seriam dedicados à criação de gado de leite
e corte, além da produção de
alimentos em uma modalidade de agricultura familiar.
Os 80 hectares restantes
seriam preservados aos assentados nos lotes restando
realizar atividades de extração de óleo de copaíba e de
andiroba, castanhas, açaí.
A comercialização seria incumbência de uma associação de moradores, criando
os marcos de uma economia
coletiva. Para funcionar, entretanto, o PDS requer a preservação da biodiversidade.
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