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Congresso quer dar fim à comissão do Orçamento
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Senadores e deputados discutem mudanças na tramitação do
Orçamento para que ele seja mais
real e não fique submetido aos
bloqueios do Executivo. A intenção do Legislativo é participar da
elaboração da lei orçamentária e
tentar moralizar sua discussão.
Entre as propostas está a extinção da comissão do Orçamento,
que tem dificuldade de reunir o
quórum para funcionar e costuma atrasar a tramitação.
Assim, as emendas ao Orçamento seriam discutidas nas comissões temáticas já existentes,
como a de Educação. As emendas
coletivas devem acabar, ficando
somente as individuais.
"As emendas seriam discutidas
nas comissões permanentes, porque aí você faz políticas públicas",
disse o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).
O líder do governo, senador
Aloizio Mercadante (PT-SP), defende a ampliação da discussão,
que hoje estaria concentrada em
poucos parlamentares que fazem
parte da comissão de Orçamento.
Há uma proposta de emenda
constitucional no Senado, de autoria de Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), que institui o Orçamento impositivo. Líderes estudam seu envio para uma comissão especial ou sua aprovação no
plenário do Senado contando que
ela ficará parada na Câmara.
O governo deve apresentar duas
emendas à proposta de ACM.
Uma prevê a implantação do Orçamento impositivo em municípios e Estados; e outra, que será
adotado progressivamente.
Se essa PEC for aprovada, o Executivo só poderá gastar onde e
quanto o Congresso determinar.
Hoje, o governo faz remanejamentos e contingenciamentos.
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