DA SUCURSAL DO RIO

O economista André Esteves, sócio do banco Pactual, voltará a depor no caso Marka/FonteCindam como testemunha intimada pela juíza Ana Paula Vieira de Carvalho, da 6ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, onde tramitam os processos relativos ao socorro financeiro às duas instituições.
O depoimento de Esteves está marcado para 12 de junho, juntamente com o de José Luís Silveira Miranda, presidente do banco Boavista em janeiro de 1999, quando houve a desvalorização do real e a ajuda do Banco Central ao Marka e ao FonteCindam.
Esteves já prestou depoimentos à PF (Polícia Federal) em novembro de 1999, no inquérito que apurou as circunstâncias da venda de dólares do BC ao Marka e ao FonteCindam, operação que custou aos cofres públicos R$ 1,6 bilhão, segundo denúncia do Ministério Público Federal.
Esteves havia negado, em depoimento prestado em 1999, ter recebido ou usado telefone celular de Luiz Augusto Bragança, amigo de Francisco Lopes, ex-presidente do BC. A outra ponta receptora das informações sigilosas vazadas do BC para algumas instituições seria o economista Rubem Novaes, contratado pelo Pactual em 1997 pelo então sócio do banco Luiz César Fernandes.
O presidente do BC, Armínio Fraga, será ouvido pela juíza na sexta-feira. Ele foi arrolado como testemunha de defesa de Lopes e da diretora de Fiscalização do BC, Tereza Grossi, também ré no processo Marka/FonteCindam.


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