DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A Polícia Federal prendeu ontem Adão Birajara Amador Farias, ex-assessor do deputado distrital Pedro Passos (PMDB), acusado de destruir provas e por por porte ilegal de armas.
Ele foi ouvido ontem pelo Superior Tribunal de Justiça e ficará preso na superintendência da PF, em Brasília. A PF recebeu uma denúncia de que o ex-assessor queimava papéis que podem ter relação com a máfia das licitações. Quando chegou ao local, uma casa no Lago Sul, região nobre de Brasília, a PF percebeu cheiro de queimado e localizou os documentos dentro de uma churrasqueira. Parte não foi queimada.
Nas conversas telefônicas gravadas pela PF, Adão é citado como braço direito de Pedro Passos. O deputado, que está entre os presos pela Operação Navalha, é acusado de cobrar propina da Gautama em troca de liberar verbas para a empresa.
A PF também apreendeu R$ 730 mil, em dinheiro vivo, na casa de José Ribamar Hortegal, preso pela Operação Navalha. O valor foi encontrado no dia 17 de maio. A PF suspeita que o dinheiro vem de propina. Hortegal é acusado de ter reajustado em 20% o valor de um contrato entre a Gautama e o governo do Maranhão em troca de vantagem financeira.


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