|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Funcionalismo quer eliminação de proposta
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
São três as principais objeções que as entidades de servidores públicos fazem à reforma da Previdência do governo Lula: o fim da aposentadoria integral (igual ao último salário), o fim da paridade (que garante aos aposentados os mesmos reajustes dos ativos) e a criação de
fundos de pensão.
Em outras palavras, se o
governo fizer a vontade dos
servidores, terá de abrir mão
da reforma ou pelo menos
dos pilares da PEC 40, encaminhada ao Congresso. Daí
a palavra de ordem da greve
convocada para o dia 8 ser a
retirada da proposta.
Os servidores dizem ser favoráveis a um sistema de
aposentadoria único para os
funcionários e os trabalhadores da iniciativa privada,
conforme Lula defende desde a campanha eleitoral, mas
desde que não tenham de
abrir mão de nenhum "direito". A começar pelo benefício integral -a principal
bandeira do funcionalismo e
apontado pelo governo como "privilégio" responsável
pelo rombo nas contas.
Em cartilha com tiragem
de 25 mil exemplares divulgada pela Cnesf (Coordenação Nacional das Entidades
dos Servidores Públicos), os
servidores apresentam sua
principal tese do funcionalismo contra a reforma de
Lula é que não existe déficit
na Previdência Social.
(MS)
Texto Anterior: Greve de servidores ameaça rachar a CUT Próximo Texto: Reforma é Robin Hood às avessas, diz professor do comando de greve Índice
|