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São Paulo, domingo, 22 de junho de 2003

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Funcionalismo quer eliminação de proposta

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

São três as principais objeções que as entidades de servidores públicos fazem à reforma da Previdência do governo Lula: o fim da aposentadoria integral (igual ao último salário), o fim da paridade (que garante aos aposentados os mesmos reajustes dos ativos) e a criação de fundos de pensão.
Em outras palavras, se o governo fizer a vontade dos servidores, terá de abrir mão da reforma ou pelo menos dos pilares da PEC 40, encaminhada ao Congresso. Daí a palavra de ordem da greve convocada para o dia 8 ser a retirada da proposta.
Os servidores dizem ser favoráveis a um sistema de aposentadoria único para os funcionários e os trabalhadores da iniciativa privada, conforme Lula defende desde a campanha eleitoral, mas desde que não tenham de abrir mão de nenhum "direito". A começar pelo benefício integral -a principal bandeira do funcionalismo e apontado pelo governo como "privilégio" responsável pelo rombo nas contas.
Em cartilha com tiragem de 25 mil exemplares divulgada pela Cnesf (Coordenação Nacional das Entidades dos Servidores Públicos), os servidores apresentam sua principal tese do funcionalismo contra a reforma de Lula é que não existe déficit na Previdência Social. (MS)


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