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Empresário é acusado de formação de quadrilha
ALESSANDRA KORMANN
DA REDAÇÃO
O empresário Fábio Monteiro
de Barros, um dos donos da Ikal
Construções e da Incal Incorporações, ficou conhecido durante
os trabalhos da CPI do Judiciário,
em abril de 1999. Ele foi acusado
de participar do desvio de R$ 169
milhões da obra do Fórum Trabalhista de São Paulo, ao lado do diretor-executivo da Incal, José
Eduardo Ferraz, do ex-juiz Nicolau dos Santos Neto e do ex-senador Luiz Estevão. Eles são acusados pelo Ministério Público de
formação de quadrilha, peculato,
estelionato, corrupção e falsidade
ideológica.
Segundo investigações do MP e
da CPI, mais de R$ 62 milhões foram transferidos de contas do
Grupo Monteiro de Barros para
contas do Grupo OK, de Luiz Estevão, durante a obra.
Em 25 de fevereiro, Monteiro de
Barros teve sua prisão preventiva
decretada e fugiu. Foi preso pela
Polícia Federal no dia 10 de maio.
A PF encontrou um contrato por
meio do qual o empresário transferia 90% de suas ações para Estevão. Eles negam a transação. No
dia 29 de junho, sua prisão foi revogada pela Justiça.
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