São Paulo, sábado, 22 de julho de 2000


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Empresário é acusado de formação de quadrilha


ALESSANDRA KORMANN
DA REDAÇÃO

O empresário Fábio Monteiro de Barros, um dos donos da Ikal Construções e da Incal Incorporações, ficou conhecido durante os trabalhos da CPI do Judiciário, em abril de 1999. Ele foi acusado de participar do desvio de R$ 169 milhões da obra do Fórum Trabalhista de São Paulo, ao lado do diretor-executivo da Incal, José Eduardo Ferraz, do ex-juiz Nicolau dos Santos Neto e do ex-senador Luiz Estevão. Eles são acusados pelo Ministério Público de formação de quadrilha, peculato, estelionato, corrupção e falsidade ideológica.
Segundo investigações do MP e da CPI, mais de R$ 62 milhões foram transferidos de contas do Grupo Monteiro de Barros para contas do Grupo OK, de Luiz Estevão, durante a obra.
Em 25 de fevereiro, Monteiro de Barros teve sua prisão preventiva decretada e fugiu. Foi preso pela Polícia Federal no dia 10 de maio. A PF encontrou um contrato por meio do qual o empresário transferia 90% de suas ações para Estevão. Eles negam a transação. No dia 29 de junho, sua prisão foi revogada pela Justiça.


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