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OUTRO LADO
"Nunca ninguém perguntou", diz João Scalfoni
DA AGÊNCIA FOLHA, EM VITÓRIA
O superintendente da Polícia Rodoviária Federal no
Espírito Santo, João Adilson
Scalfoni, disse que não informou aos integrantes da missão especial, presentes em
reunião na última quarta-feira, em Vila Velha (ES),
que foi sócio da Scuderie Detetive Le Cocq, acusada de
ações criminosas, "porque
nunca ninguém perguntou".
Segundo Scalfoni, ele se filiou à escuderia em 1988 e
deixou a organização no final de 1989. "Resolvi sair
porque não condizia com os
meus ideais", afirmou ele.
O superintendente negou
ter conhecimento de atividades criminosas da organização na época em que fez parte de seus quadros.
"Eu saí porque não me
identificava. Eram muitas
reuniões e ela (a Scuderie)
era mais voltada para a Polícia Civil", disse.
O assessor de imprensa da
Polícia Federal no Espírito
Santo, Robson Perin, disse
que não sabia se o superintendente da PF, Tito Corrêa,
tem conhecimento da participação de Scalfoni na Scuderie Detetive Le Cocq.
"Eu não tenho como saber
agora porque já foi encerrado o expediente e o superintendente não está mais aqui
(sede da PF). Agora só na segunda-feira", disse Perin.
A Agência Folha ligou para
a Polícia Federal às 19h da última sexta-feira.
(FK)
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