São Paulo, segunda-feira, 22 de julho de 2002

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OUTRO LADO

"Nunca ninguém perguntou", diz João Scalfoni

DA AGÊNCIA FOLHA, EM VITÓRIA

O superintendente da Polícia Rodoviária Federal no Espírito Santo, João Adilson Scalfoni, disse que não informou aos integrantes da missão especial, presentes em reunião na última quarta-feira, em Vila Velha (ES), que foi sócio da Scuderie Detetive Le Cocq, acusada de ações criminosas, "porque nunca ninguém perguntou".
Segundo Scalfoni, ele se filiou à escuderia em 1988 e deixou a organização no final de 1989. "Resolvi sair porque não condizia com os meus ideais", afirmou ele.
O superintendente negou ter conhecimento de atividades criminosas da organização na época em que fez parte de seus quadros.
"Eu saí porque não me identificava. Eram muitas reuniões e ela (a Scuderie) era mais voltada para a Polícia Civil", disse.
O assessor de imprensa da Polícia Federal no Espírito Santo, Robson Perin, disse que não sabia se o superintendente da PF, Tito Corrêa, tem conhecimento da participação de Scalfoni na Scuderie Detetive Le Cocq.
"Eu não tenho como saber agora porque já foi encerrado o expediente e o superintendente não está mais aqui (sede da PF). Agora só na segunda-feira", disse Perin.
A Agência Folha ligou para a Polícia Federal às 19h da última sexta-feira. (FK)


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