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OUTRO LADO
Autarquia diz que o acerto poderá ser rompido antes
DA SUCURSAL DO RIO
A Loterj informou que o contrato a ser assinado com a Hebara poderá ser rompido antes
da vigência prevista, de seis
meses. Isso porque a autarquia
já convocou licitação para contratar uma empresa incumbida
de criar, imprimir, estocar, distribuir e vender as raspadinhas.
O aviso da licitação, marcada
para 1º de setembro, foi divulgado na última sexta no "Diário Oficial" do Estado. O valor
contratual estimado é de R$
112.516.992, por cinco anos.
Segundo a Loterj, o contrato
emergencial com a Hebara deverá ser interrompido a partir
do momento em que a empresa escolhida na licitação estiver
pronta a iniciar seus serviços.
Não há data prevista para isso.
A Loterj alegou que, em 2003,
não houve tempo de realizar
concorrência antes de expirar,
em julho, o primeiro contrato
com a Hebara. A justificativa é
a de que o governo Rosinha
Matheus (PMDB) estava no
início. A governadora foi empossada em janeiro de 2003.
Em 2004, o caso Waldomiro,
em que a Loterj acabou envolvida, foi a justificativa para a
contratação emergencial da
Hebara por mais seis meses.
Procurada pela Folha, a empresa não havia ligado de volta
até a conclusão da edição.
(ST)
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