São Paulo, domingo, 23 de janeiro de 2005

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Enriquecimento de urânio é foco do governo federal

DA REDAÇÃO

Durante o ano de 2004, as atenções do governo estiveram voltadas para o enriquecimento do urânio e para a primeira fábrica brasileira de enriquecimento da INB (Indústrias Nucleares do Brasil), em Resende (RJ).
É que, em novembro do ano passado, a fábrica recebeu aprovação da AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica), ligada à ONU, para funcionar. Isso significa que o Brasil não precisará mais exportar todo o urânio para que ele seja enriquecido em países como Alemanha ou Holanda.
A liberação veio após inspeção da agência, que, apesar de exigir acesso irrestrito às instalações, liberou o funcionamento mesmo sem ver as centrífugas, tratadas como segredo tecnológico.
Com o aval, o urânio enriquecido abastecerá as usinas de Angra 1 e Angra 2, no Rio, que hoje utilizam material importado. O objetivo é, até 2006, ter em Resende 60% do urânio de que o país precisa. O Ministério da Ciência e Tecnologia diz que até 2010 o país terá autosuficiência para o enriquecimento.


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