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SAIBA MAIS
Enriquecimento de urânio é foco do governo federal
DA REDAÇÃO
Durante o ano de 2004, as
atenções do governo estiveram voltadas para o enriquecimento do urânio e para a
primeira fábrica brasileira
de enriquecimento da INB
(Indústrias Nucleares do
Brasil), em Resende (RJ).
É que, em novembro do
ano passado, a fábrica recebeu aprovação da AIEA
(Agência Internacional de
Energia Atômica), ligada à
ONU, para funcionar. Isso
significa que o Brasil não
precisará mais exportar todo
o urânio para que ele seja
enriquecido em países como
Alemanha ou Holanda.
A liberação veio após inspeção da agência, que, apesar de exigir acesso irrestrito
às instalações, liberou o funcionamento mesmo sem ver
as centrífugas, tratadas como segredo tecnológico.
Com o aval, o urânio enriquecido abastecerá as usinas
de Angra 1 e Angra 2, no Rio,
que hoje utilizam material
importado. O objetivo é, até
2006, ter em Resende 60%
do urânio de que o país precisa. O Ministério da Ciência
e Tecnologia diz que até 2010
o país terá autosuficiência
para o enriquecimento.
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