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Apuração parou
há dois anos
da Agência Folha, em Porto Velho
A investigação sobre possível superfaturamento no prédio do
TRT-RO está há quase dois anos
paralisada na 5ª Câmara do Ministério Público Federal de Brasília.
Seis anos depois de iniciado, o
processo é ainda administrativo,
ou seja, não houve denúncia para
ser apreciada pelo Judiciário.
A assessoria de imprensa do Ministério Público Federal informou
que a coordenadora da 5ª Câmara,
Delza Curvelo Rocha, não se manifesta sobre processos em andamento no setor e nem outra pessoa
estaria habilitada a dar esclarecimentos sobre o atraso.
A única explicação veio do procurador Osnir Belice, que atuou no
caso quando ainda estava lotado
em Rondônia. Atualmente no Distrito Federal, Belice disse que desde julho de 97 o Ministério Público
está aguardando recursos para
custear uma perícia no prédio.
Segundo o procurador, na 5ª Câmara há "milhares de processos".
Em Rondônia, Belice tomou contato com o edital, o contrato e as
medições da obra, além da perícia
realizada pelo corpo técnico do
TCU. "Há indícios veementes de
superfaturamento", afirmou o
procurador.
Em julho de 97, o processo foi enviado para a 5ª Câmara, que cuida
de crimes contra o patrimônio público, porque os procuradores entenderam ser necessária uma outra perícia, além da do TCU, para
embasar uma futura acusação.
A Agência Folha apurou que
também está parado, desde novembro de 97, um inquérito na Polícia Federal de Rondônia aberto
para apurar diversas irregularidades no TRT local.
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