São Paulo, quinta-feira, 23 de agosto de 2007

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Só aliados dizem que perícia é boa para o senador

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Relatores do processo contra Renan Calheiros no Conselho de Ética, senadores da oposição e da base governista afirmaram que a perícia da PF complicou a situação do presidente do Senado.
Em reunião hoje a portas fechadas, Renan prestará esclarecimentos aos relatores, que apresentarão o relatório ao conselho na próxima quinta.
Renan e seus aliados no PMDB, no entanto, comemoraram a perícia, destacando que as notas fiscais são verdadeiras e que o gado era comercializado com valores de mercado.
Apesar de o documento da PF afirmar que não é possível atestar que Renan tinha dinheiro para pagar R$ 12 mil mensais a Mônica Veloso, seus aliados ressaltaram que os peritos também não disseram que ele não tinha capacidade de arcar com a despesa. Os aliados dizem que caberá aos relatores provar eventuais irregularidades.
"A perícia é boa, foi um alívio. Existem poucas inconsistências, que são normais na vida de uma pessoa. Agora é um trabalho dos relatores", disse o líder do PMDB, Valdir Raupp (RO). "A perícia levantou um monte de dúvidas. Quem se predispôs a provar que tinha renda foi ele", rebateu o relator Renato Casagrande (PSB-ES), que, com Marisa Serrano (PSDB-MS), vai pedir a cassação. O terceiro relator, Almeida Lima (PMDB-SE), aliado de Renan, disse que pedirá sua absolvição.


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