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Defesa de
intervenção
gera protesto
de Washington
Ao sugerir uma maior interferência dos países da
América do Sul para solucionar a crise na Colômbia, o
general Barry McCaffrey
criou controvérsia e atraiu
críticas e protestos dos mais
variados interesses e países
envolvidos no problema.
McCaffrey irritou governos na América do Sul,
preocupados com um clima
de intervenção na região, e
os republicanos no Congresso dos EUA, que o chamam
de indeciso e inseguro.
Segundo deputados republicanos que o chamaram
para depor em julho,
McCaffrey é contraditório
porque hesita em enviar
mais aeronaves e equipamentos militares para a Colômbia, embora considere o
problema emergencial.
Na América Latina, a crítica tem outro sentido. Quando McCaffrey disse, em julho, que as Farc estavam
atuando militarmente no
Brasil, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores
brasileiro, Marcos Galvão,
negou a informação e disse
que o Brasil "não aceitará essa presença".
Na Venezuela, o chanceler
José Vicente Rangel reagiu
dizendo que "o fantasma da
intervenção está sobrevoando a região".
O único país da América
do Sul a reagir de forma diferente foi a Argentina, que
ofereceu enviar tropas para a
Colômbia. A posição argentina também criou desconforto em McCaffrey, obrigando-o a dizer claramente
que é contra qualquer tipo
de intervenção.
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