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Situação de Telmo se complica
da Sucursal do Rio
A situação do principal
suspeito no escândalo dos
grampos no BNDES, o funcionário da Abin (Agência
Brasileira de Inteligência)
Temílson Resende, o Telmo,
complicou-se mais ontem.
Seu superior na Abin, João
Guilherme Almeida, encaminhou ontem à Justiça documentos comprovando
que, nos últimos dois anos,
pediu o afastamento de Telmo em duas ocasiões, além
de uma abertura de sindicância contra o agente.
Os documentos foram entregues pelo advogado de
Almeida, José Carlos Tórtima, à juíza Cláudia Valéria
Fernandes, da 2ª Vara Federal Criminal do Rio.
Segundo Tórtima, o primeiro pedido de afastamento de Telmo da Abin foi em
julho de 97, por conta de um
processo a que o agente responde por suposta ligação
com o jogo do bicho.
No mês seguinte, Almeida
solicitou a abertura de sindicância para apurar o suposto
envolvimento de Telmo na
venda de passaportes falsos.
Em janeiro deste ano, Almeida voltou a pedir o afastamento, quando o agente
foi apontado como um dos
suspeitos no caso BNDES.
A intenção da defesa de Almeida -ele foi indiciado,
por falso testemunho, no inquérito que apura as escutas- é desvincular o nome
dele do de seu subordinado.
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