DA REPORTAGEM LOCAL

A 5ª Vara de Família do Fórum João Mendes, em São Paulo, decretou a prisão do ex-prefeito paulistano Celso Pitta (1997-2000) por falta de pagamento de pensão alimentícia à ex-mulher Nicéa Pitta, de quem está separado há dez anos.
A pensão é de R$ 20 mil por mês e não foram pagos cinco meses. Pitta chegou a pedir na Justiça a redução da quantia. Perdeu na quarta-feira e teve a prisão decretada -a ordem extingue-se com o pagamento.
Após não ser localizado pela polícia na casa dele, em São Paulo, Pitta passou a ser considerado foragido.
"Como a grande maioria dos paulistanos, eu viajei no feriado. Quando voltar a São Paulo, talvez na segunda-feira, vou me apresentar à Justiça", disse Pitta ontem, que não quis revelar onde estava.
O ex-prefeito questiona a alegação de Nicéa de que passaria por problemas financeiros. "Ela repatriou US$ 1 milhão que estavam em nome dela no exterior. Se o valor está bloqueado, foi uma decisão dela", afirmou.
A quantia, informa o Ministério Público, pertencia ao ex-prefeito, então casado com Nicéa. Por ordem dela, o valor foi depositado em uma conta judicial e deverá voltar aos cofres públicos.
No dia 8 de julho, Pitta foi preso durante a Operação Satiagraha, que apura supostos crimes financeiros atribuídos a ele, ao banqueiro Daniel Dantas e ao investidor Naji Nahas, entre outros.


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