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CPI do grampo alcança número mínimo de nomes
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O pedido de abertura de CPI
para investigar na Câmara o
Bahiagate já alcançou o número mínimo de assinaturas exigidas pelo regimento da Casa.
Até ontem, o requerimento do
deputado Raul Jungmann
(PMDB-PE) tinha 176 assinaturas, contra as 171 exigidas. O
pedido de investigação do
grampo telefônico ilegal feito
na Bahia será entregue ao presidente da Câmara, deputado
João Paulo (PT-SP), até quarta.
Antes, Jungmann espera recolher mais 20 assinaturas, como
"margem de segurança".
Já o PFL manobrou para que
fossem desarquivadas propostas de velhas CPIs, remanescentes da legislatura passada. O
que fez com que a fila de propostas de comissões subisse a
28. Pelo regimento, só cinco
CPIs podem funcionar ao mesmo tempo. Ressuscitadas as
antigas, a comissão do Bahiagate vai para o final da fila.
Os parlamentares favoráveis
à CPI do Bahiagate argumentam que os requerimentos de
velhas CPIs trazem assinaturas
de parlamentares que não conseguiram se reeleger. Nomes
que, por essa razão, não poderiam ser contados.
Nos próximos dias, a mesa da
Câmara será instada a submeter os requerimentos da legislatura passada a um processo de
recontagem de assinaturas.
Notório incentivador de CPIs
no passado, o PT resiste à idéia
de instalar uma comissão específica para o Bahiagate.
(JOSIAS DE SOUZA)
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