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São Paulo, segunda-feira, 24 de fevereiro de 2003

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CPI do grampo alcança número mínimo de nomes

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O pedido de abertura de CPI para investigar na Câmara o Bahiagate já alcançou o número mínimo de assinaturas exigidas pelo regimento da Casa. Até ontem, o requerimento do deputado Raul Jungmann (PMDB-PE) tinha 176 assinaturas, contra as 171 exigidas. O pedido de investigação do grampo telefônico ilegal feito na Bahia será entregue ao presidente da Câmara, deputado João Paulo (PT-SP), até quarta. Antes, Jungmann espera recolher mais 20 assinaturas, como "margem de segurança".
Já o PFL manobrou para que fossem desarquivadas propostas de velhas CPIs, remanescentes da legislatura passada. O que fez com que a fila de propostas de comissões subisse a 28. Pelo regimento, só cinco CPIs podem funcionar ao mesmo tempo. Ressuscitadas as antigas, a comissão do Bahiagate vai para o final da fila.
Os parlamentares favoráveis à CPI do Bahiagate argumentam que os requerimentos de velhas CPIs trazem assinaturas de parlamentares que não conseguiram se reeleger. Nomes que, por essa razão, não poderiam ser contados.
Nos próximos dias, a mesa da Câmara será instada a submeter os requerimentos da legislatura passada a um processo de recontagem de assinaturas.
Notório incentivador de CPIs no passado, o PT resiste à idéia de instalar uma comissão específica para o Bahiagate.
(JOSIAS DE SOUZA)


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