São Paulo, terça-feira, 24 de fevereiro de 2004
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Para Gil, é difícil aprender a governar
FABIANA CIMIERI DA SUCURSAL DO RIO O ministro Gilberto Gil (Cultura) e o governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), fizeram críticas sutis à forma como o governo tem enfrentado as denúncias contra Waldomiro Diniz, ex-assessor de Assuntos Parlamentares. Os dois estiveram no Sambódromo do Rio na primeira noite de desfile do Grupo Especial. "É muito difícil para o PT, que nunca foi governo, aprender a governar uma nação complexa como o Brasil. Mas o presidente é ágil, apesar da máquina do governo e da máquina do PT não o serem", disse Gil, que foi ao camarote da Fiemg (Federação das Indústrias de Minas Gerais) a convite de Aécio. O governador tucano desfilou atrás da comissão de frente da Mangueira, cujo desfile exaltou as tradições mineiras. "Aqueles que achavam que tinham o monopólio da ética devem estar preocupados", disse o governador. Aécio disse que o caso "certamente desgasta todos os envolvidos" e defendeu uma apuração, mesmo que por meio de uma CPI: "Mas não podemos permitir que isso paralise o país". Já a governadora do Rio, Rosinha Matheus (PMDB), manteve a tática de evitar declarações sobre Waldomiro, que em 2001 foi indicado presidente da Loterj por seu marido, Anthony Garotinho. De início, proibiu os jornalistas de entrarem em seu camarote. Depois, concordou em recebê-los, desde que não falassem do caso. Ao visitar o camarote da Fiemg, porém, Rosinha falou sobre a nova licitação da Loterj. A concorrência foi aberta um dia depois de Rosinha ter demitido três diretores da loteria estadual indicados pelo deputado federal Bispo Rodrigues. "Tudo o que estamos fazendo foi aprovado pelo Tribunal de Contas do Estado. Não há por que suspender a licitação", disse. Texto Anterior: Ministro deve depor no Congresso, diz Suplicy Próximo Texto: Waldomiro fica quieto e tranqüiliza governo Índice |
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