São Paulo, quarta-feira, 24 de março de 2004

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Governo quer mudar inscrição do Bolsa-Família

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O governo quer mudar a forma de cadastrar as famílias pobres, que são o público-alvo do Bolsa-Família, o programa unificado de transferência de renda. Hoje, são elegíveis famílias com renda per capita mensal de até R$ 100 mensais. O objetivo do governo é substituir renda por uma avaliação socioeconômica.
A idéia, explicou Ana Fonseca, secretária-executiva do Ministério do Desenvolvimento Social, é que seja elaborado um novo formulário de cadastro com informações sobre condições de moradia da família.
Os principais desafios da área social do governo são driblar as restrições orçamentárias, já que o cadastramento impõe custos, e convencer as prefeituras a aderirem a mais uma "operação cadastro".
As prefeituras já cadastraram, no governo passado, famílias para o Bolsa-Escola, para o Bolsa-Alimentação e para o Auxílio-Gás. Desde outubro, os beneficiários desses programas recebem dinheiro por meio do Bolsa-Família. A exceção são 3 milhões de famílias que eram do Bolsa-Escola.
Um dos objetivos do "1º Seminário Nacional do Cadastro Único", que começou ontem, em Brasília, é tentar chegar a um consenso com representantes de prefeituras e Estados sobre essa nova forma de cadastrar.


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