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Juiz nega venda de sentença e se diz "machucado" e "desorientado"
DA REPORTAGEM LOCAL
Dizendo-se "machucado" e
"desorientado", o titular da 25ª
Vara Cível, Djalma Moreira Gomes, ameaçou processar o delegado responsável pela operação
Têmis por prevaricação.
Ele negou ontem que, alguma vez, tenha vendido sentença em 12 anos de magistratura e
alegou desconhecer de que é
acusado. "Alguém tem que dizer a sentença que eu vendi",
queixou-se, reclamando da dificuldade de produzir o que
chama de "prova negativa.
"Deve existir algo. Mas por
que não me dão conhecimento
e me dão condições de explicar? Não sou bandido", disse.
Para ele, o delegado foi irresponsável ao deduzir que dois
advogados se referiam a ele ao
comentar um processo em curso na 25ª Vara. Convocado pelo
TRF, ele afirma que ficou afastado de lá de maio de 2006 a janeiro deste ano, mas descarta
participação de seus substitutos. Segundo ele, são comuns
"bravatas de advogados".
O juiz conta que soube que
era investigado dois dias antes
da operação, por intermédio de
um jornalista.
Ele diz ser amigo do advogado Luiz Roberto Pardo, a quem
teria conhecido numa prova de
tiros. "Ele não tem causa comigo, que tenha me pedido, mas é
meu amigo de longa data".
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