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PROPINODUTO
PF apura uso de empresas para remeter dinheiro
DA SUCURSAL DO RIO
A Polícia Federal investiga o suposto uso de empresas off-shore
para lavagem de dinheiro em esquemas paralelos aos do "propinoduto" (envio ilegal de US$ 33,4
milhões para a Suíça por fiscais e
auditores do Rio).
As investigações revelaram a
existência de empresas do Rio de
Janeiro que têm sociedade com
off-shores sediadas em paraísos
fiscais -o Uruguai, por exemplo.
A PF também localizou no Rio o
auxiliar de escritório Adailton
Guimarães, suspeito de atuar como "laranja" do esquema, cedendo seu nome e o de sua filha, Izabella Guimarães, para abertura de
empresas e compra de imóveis.
Izabella disse em seu depoimento que seu pai prestou serviços para os advogados Chaim
Zalcberg e Antônio Wanis Filho
-procuradores de uma off-shore
sócia da Coplac (sucursal no Rio
do banco suíço DBTC), por onde
teriam sido abertas as contas dos
fiscais e dos auditores.
Indiciado por lavagem de dinheiro, Guimarães chegou a ter 13
empresas em seu nome. Em seu
depoimento, disse ser pobre e
isento do pagamento do Imposto
de Renda. Disse que abre "empresas de fachada" por R$ 500. Guimarães e sua filha aparecem como sócios de Wanis e de off-shores das quais ele é procurador.
Zalcberg afirmou que ele e Wanis Filho trabalharam com pessoas -entre as quais Adailton
Guimarães. Segundo Zalcberg,
depois da entrada do sócio, o despachante ou o procurador da off-shore sai da sociedade.
Quanto à origem do dinheiro,
ele afirmou que a responsabilidade pela licitude é do banco no exterior que faz o envio.
Izabella disse que nem ela nem
o pai falariam a respeito do caso.
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