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Racha no PPS resulta em bate-boca
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A indecisão do PPS sobre
apoiar ou não o governo resultou
ontem, na votação do salário mínimo, em discussões e princípio
de briga que envolveram até petistas. Roberto Freire (PE), presidente do PPS, e João Paulo Cunha
(PT-SP), presidente da Câmara,
se insultaram aos berros.
A confusão foi motivada pelo
fato de que o PPS não se decidia
sobre que orientação dava aos
seus 22 deputados. O líder da bancada, Júlio Delgado (MG), citava a
decisão partidária contrária ao
mínimo de R$ 260, mas dizia que
votaria com o governo.
Diante dos desentendimentos
entre Delgado e Freire -que lidera a ala oposicionista-, João
Paulo cortou o microfone do último, que, não sendo líder da bancada, não teria direito a falar. Freire se irritou. "Me respeite, seu autoritário", gritava, a poucos metros do petista, que presidia a Mesa. João Paulo também berrou:
"Roberto Freire, você é um cretino". "Cretino é você", devolveu
Freire. O deputado Luiz Sérgio
(PT-RJ) tomou as dores de João
Paulo e começou a discutir com
Freire. Os dois tentaram se atracar, mas foram contidos.
Dos 22 deputados do PPS, 11 votaram com o governo e dez, contra. Um não votou.
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