São Paulo, sexta-feira, 24 de junho de 2005

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Marinho se cala em depoimento à Polícia Federal

DO ENVIADO ESPECIAL A BRASÍLIA

Um dia depois de revelar à CPI dos Correios supostas ligações entre petistas e contratos suspeitos, o ex-chefe de departamento da estatal Maurício Marinho condicionou ontem seu novo depoimento à Polícia Federal à concessão do benefício da delação premiada, entre outras garantias. Sem o compromisso de que seriam cumpridas, Marinho não respondeu as perguntas feitas pelos policiais.
A PF queria que ele explicasse a divisão da estrutura política nos Correios, assunto que Marinho não falou em seu primeiro depoimento à polícia. Sob proteção da própria PF desde o depoimento à CPI, ele também seria questionado ontem sobre contratos com agências de propaganda.
A decisão de Marinho de usar seu direito de se calar frustrou os policiais. Segundo o advogado de Marinho, ele quer "garantias de vida para ele e para a família e garantias de trabalho".
O ex-diretor de Administração da estatal Antônio Osório Batista depôs por sete horas à Procuradoria e saiu sem dar entrevistas. Fernando Godoy, ex-assessor de Batista, também prestou depoimento ontem, mas não quis falar.
(GILMAR PENTEADO)


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