São Paulo, sexta-feira, 24 de junho de 2005

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OUTRO LADO

Governo estadual e empresa negam irregularidades

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
DO ENVIADO ESPECIAL A BRASÍLIA

Embora se negue a mostrar cópias de seus aditivos, o secretário de Comunicação do Acre, Aníbal Diniz, defende a legalidade do contrato com a Asa Comunicação e afirma que os reajustes de valores estão em "conformidade com a lei".
Segundo seu entendimento, o contrato assinado em 2001 seria válido por 60 meses. Diniz afirmou que haverá uma nova licitação ao final deste ano.
Sobre o contrato em vigor, disse: "Tem valores que são alterados para cima, mas sempre dentro do universo de 60 meses. Nosso entendimento é trabalhar no universo temporal".
O diretor da Asa Comunicação, Américo Antunes, disse que ingressou na empresa em julho 2003 como "convidado para abrir a área de projetos especiais, publicações, revistas e ações vinculadas a meio-ambiente e cultura".
Ele negou categoricamente qualquer relação entre o fato de ter sido candidato a deputado pelo PT duas vezes e a vigência dos contratos entre o governo do Acre e a Asa Comunicação. "Não ganhei absolutamente nada desse governo", diz.
Antunes acrescentou que não é a Asa quem define "o orçamento e os limites de aditamento". "Quem gere os recursos orçamentários é o próprio governo. A gente só executa os serviços de comunicação."
Sérgio Nakamura, diretor do Deracre (Departamento de Estradas e Rodagens do Acre), negou as suspeitas de superfaturamento em obras rodoviárias em seu Estado.
Segundo ele, a diferença de valores em relação a obras feitas no governo anterior decorre da distância dos trechos em relação à capital Rio Branco e às dificuldades do terreno nas regiões onde estão sendo realizadas as obras.
"Cada trecho tem um problema diferente e sua própria logística de transporte de material. Há uma série de fatores que diferenciam o solo", afirmou Nakamura.


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