DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O Centro de Comunicação Social do Exército informou ontem não ter conhecimento oficial da decisão de quebra do sigilo das informações militares de todas as operações de combate à guerrilha do Araguaia.
Em resposta por e-mail à Folha, o Exército disse que qualquer posição sobre o caso caberá à AGU (Advocacia Geral da União), já que a ré é a União Federal. "Caberá a esta [AGU] solicitar informações a quem julgar conveniente com vistas a subsidiar as medidas que julgar adequadas ao caso."
A instituição informou ainda que "não possui em seus arquivos documento sobre a chamada "Guerrilha do Araguaia'".
Procurada pela reportagem, a Advocacia Geral da União informou ser responsável por defender as Forças Armadas, mas que qualquer medida só será tomada após notificação judicial, o que ainda não aconteceu.
Em abril último, o Centro de Comunicação Social do Exército já havia negado a existência de arquivos sobre a guerrilha do Araguaia.
Na ocasião, a Folha revelara, em reportagem, a descoberta de documentos inéditos que reforçavam os indícios de que uma das ossadas à espera de identificação seria a do médico gaúcho João Carlos Hass Sobrinho.


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