São Paulo, Quarta-feira, 24 de Novembro de 1999


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Advogada não confirma convocação

da Folha Campinas

A advogada do médico-legista Fortunato Antônio Badan Palhares, Tereza Dóro, disse ontem que não sabia se seu cliente iria depor na CPI do Narcotráfico.
A advogada disse não ter recebido intimação oficial de membros da CPI até as 18h30 de ontem.
""Não fomos intimados e por isso não sabemos ainda se ele (Badan Palhares) vai depor. Enviei um fax para a CPI para confirmar a informação que vem sendo divulgada pela imprensa", disse Tereza.
O sub-relator da CPI em Campinas deputado Robson Tuma (PFL-SP) confirmou ontem o depoimento de Badan Palhares para amanhã, às 10h.
A informação sobre a data do depoimento de Badan Palhares foi confirmada pela assessoria do deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS), também integrante do núcleo da comissão destacado para investigar denúncias na região de Campinas.
Segundo a assessoria, o médico-legista deveria ser intimado hoje para depor amanhã.

STF
A advogada de Badan Palhares comentou também ontem a negativa do STF (Supremo Tribunal Federal) ao pedido de habeas corpus preventivo para depor na CPI do Narcotráfico.
Segundo Tereza, o habeas corpus preventivo para Badan Palhares foi pedido por causa de uma informação obtida pelos advogados de que a CPI teria determinado que a Polícia Federal ficasse na porta do quarto do médico-legista no período em que ele permaneceu internado com crise renal na Cada de Saúde de Campinas.
Na semana passada, Badan não depôs em Campinas alegando ter pedra no rim -e foi submetido, segundo seu médico, a uma pequena cirurgia para resolver o problema. ""Entramos com recurso como forma de precaução, mas foi específico para quando a CPI estava em Campinas" disse Tereza. (MAURÍCIO SIMIONATO)


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