da Agência Folha, em Belo Horizonte

e da enviada especial

O nome do deputado federal Arlindo Chinaglia (SP), atual secretário-geral do PT, é a principal novidade na disputa da presidência do partido, que já tem como candidatos José Dirceu (SP), tentando a reeleição, e o deputado federal Milton Temer (RJ).
A candidatura de Chinaglia, segundo os seus apoiadores, se apresenta como uma terceira via na disputa interna. Eles vêem nessa via uma forte tendência de crescimento, capaz de influir nos rumos do "novo PT".
A formação dessa "corrente de centro", como classificam os moderados e os radicais do partido, teve início a partir de discussões das quais participaram nomes como o do ex-prefeito Tarso Genro (RS), do deputado federal Carlos Santana (RJ) e de Romênio Pereira, da tendência Tribo (MG), que tem, individualmente, o maior número de delegados apoiando essa via, além da candidatura de Chinaglia.
Essa corrente nasce com cerca de 12% dos votos dos 928 delegados do congresso.
"Sabemos que somos minoria. Estamos espremidos entre os moderados e os radicais, mas queremos desbloquear o partido pelo debate político", disse o secretário-geral do PT.


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