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Advocacia da União recorre ao STJ
da Sucursal de Brasília
A AGU (Advocacia Geral da
União) apresentou ontem ao STJ
(Superior Tribunal de Justiça) pedido de suspensão da decisão do
Tribunal Regional Federal de São
Paulo que anulou, dia 18, a assembléia de acionistas da Telebrás.
O recurso será analisado pelo
presidente do Tribunal, ministro
Pádua Ribeiro, e a expectativa do
Ministério das Comunicações é
que seja julgado até amanhã.
A assembléia, realizada no último dia 22 de maio, oficializou a
divisão da Telebrás em 12 holdings
regionais, passo fundamental para
a privatização da empresa.
No pedido de suspensão da decisão do TRF, a advocacia argumenta que o atraso na privatização
"acarretará um prejuízo diário de
R$ 1 milhão ao Tesouro Nacional
porque o dinheiro da venda da estatal será utilizado para resgatar títulos públicos federais no mercado financeiro e abater a dívida pública interna".
O adiamento da venda, de acordo com a AGU, "pode fazer com
que todo o sistema de telefonia seja afetado, já que, embora haja necessidade de aporte de recursos
para o atendimento da demanda,
o Tesouro Nacional não possui
condições de auxiliar a estatal".
O cancelamento da assembléia,
segundo a AGU, "trouxe à baila o
risco de desvalorização das ações
da Telebrás" e "poderá afastar os
eventuais interessados no processo de privatização, face ao clima
instaurado, fazendo com que
ocorra prejuízo considerável para
o Estado".
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