São Paulo, Quarta-feira, 25 de Agosto de 1999
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Porta-voz da família nega envolvimento

da Agência Folha, em Maceió

e do enviado a Maceió

O porta-voz da família Farias, Gabriel Mousinho, afirmou ontem em Maceió inexistir proposta do deputado Augusto Farias (PPB-AL) para subornar o delegado Antônio Carlos Lessa.
"Não tenho conhecimento disso, isso não existe", afirmou o jornalista Mousinho, primo de Augusto Farias e diretor do jornal da família, a "Tribuna de Alagoas".
"É a primeira vez que ouço falar disso. Estou muito surpreso. O deputado está muito tranquilo."
A "Tribuna de Alagoas" tem criticado a nova investigação do caso PC, conduzida pelos delegados Antônio Carlos Lessa e Alcides Andrade.
Na opinião de Gabriel Mousinho, Augusto Farias só será indiciado como mandante da morte do irmão se "houver uma grande conspiração política".
O deputado reafirmou em depoimento aos delegados acreditar que Suzana Marcolino matou PC e se suicidou.
No começo da noite, o governador Ronaldo Lessa (PSB) afirmou não ter conhecimento da existência das fitas registrando a suposta tentativa de suborno ao presidente do inquérito.
O juiz Alberto Jorge Correia, responsável pelo caso PC, está em férias. O promotor Luiz Vasconcelos não foi informado sobre as gravações.


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