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Everardo e Armínio são escalados como interlocutores econômicos
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O ministro Pedro Parente
anunciou ontem que os interlocutores oficiais da área econômica
do governo com a equipe do presidente eleito serão Everardo Maciel, secretário da Receita Federal,
e o presidente do Banco Central,
Armínio Fraga.
Segundo Parente, viagens e outros compromissos impediram
que os interlocutores fossem o
ministro Pedro Malan (Fazenda)
e o secretário-executivo do ministério, Amaury Bier.
Os outros interlocutores, no mínimo um por ministério, serão
anunciados até terça-feira, data limite para o Palácio do Planalto
baixar o decreto que indica oficialmente todos os interlocutores.
No caso da área econômica, Pedro Parente avaliou que as reuniões de transição serão mais efetivas à medida que o presidente
eleito indicar a nova diretoria do
Banco Central.
Congresso
Para agilizar o processo, FHC se
dispôs a enviar ao Congresso o
nome dos indicados que precisam ser aprovados.
Pela manhã, Pedro Parente havia anunciado apenas o nome de
Everardo Maciel e explicou que
Malan e Bier não assumiriam essa
posição, conforme esperado, por
causa de viagens e outros compromissos oficiais.
No final da tarde, após o despacho com FHC, a Casa Civil informou que Armínio Fraga também
seria um interlocutor.
O motivo da inclusão seria o fato de o BC ser um órgão amplo e
com especificidades próprias.
Originalmente, o governo também fez previsão para que os órgãos ligados aos ministérios também tivessem interlocutores próprios.
Em setembro, o ministro Pedro
Malan chegou a defender a permanência de Armínio à frente do
BC num eventual governo do PT.
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