São Paulo, sexta-feira, 25 de outubro de 2002

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Everardo e Armínio são escalados como interlocutores econômicos

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O ministro Pedro Parente anunciou ontem que os interlocutores oficiais da área econômica do governo com a equipe do presidente eleito serão Everardo Maciel, secretário da Receita Federal, e o presidente do Banco Central, Armínio Fraga.
Segundo Parente, viagens e outros compromissos impediram que os interlocutores fossem o ministro Pedro Malan (Fazenda) e o secretário-executivo do ministério, Amaury Bier.
Os outros interlocutores, no mínimo um por ministério, serão anunciados até terça-feira, data limite para o Palácio do Planalto baixar o decreto que indica oficialmente todos os interlocutores.
No caso da área econômica, Pedro Parente avaliou que as reuniões de transição serão mais efetivas à medida que o presidente eleito indicar a nova diretoria do Banco Central.

Congresso
Para agilizar o processo, FHC se dispôs a enviar ao Congresso o nome dos indicados que precisam ser aprovados.
Pela manhã, Pedro Parente havia anunciado apenas o nome de Everardo Maciel e explicou que Malan e Bier não assumiriam essa posição, conforme esperado, por causa de viagens e outros compromissos oficiais.
No final da tarde, após o despacho com FHC, a Casa Civil informou que Armínio Fraga também seria um interlocutor.
O motivo da inclusão seria o fato de o BC ser um órgão amplo e com especificidades próprias. Originalmente, o governo também fez previsão para que os órgãos ligados aos ministérios também tivessem interlocutores próprios.
Em setembro, o ministro Pedro Malan chegou a defender a permanência de Armínio à frente do BC num eventual governo do PT.


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