São Paulo, sexta-feira, 25 de outubro de 2002

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Leitor reconhece cobertura apartidária

DA REPORTAGEM LOCAL

Pesquisa feita entre quarta e quinta-feira da semana passada entre leitores da Folha na Grande São Paulo revela que 81% deles avaliam que o noticiário sobre as eleições tem sido isento e não favorece nenhum dos finalistas ao segundo turno presidencial.
Segundo o mesmo levantamento, efetuado pelo Datafolha, 90% dizem que o jornal, com sua cobertura, não prejudica nenhum dos dois candidatos. Outro segmento expressivo, de 86%, considera ótimo ou bom o material publicado sobre a campanha.
A Folha procurou, a exemplo do que fizera antes do primeiro turno, conhecer a reação dos leitores à sua cobertura. Os resultados demonstram que o jornal transmitiu a imagem de apartidarismo, conduta prevista por seu projeto editorial.
Foram desta vez entrevistados 381 leitores, assinantes ou leitores secundários (que são os que lêem um exemplar que não adquiriram). A margem de erro do levantamento é de cinco pontos, para mais ou para menos.
Pesquisa anterior, feita com a mesma finalidade e já com a campanha pelo segundo turno em andamento, revelou com porcentagens parecidas que o leitor atribuía boa qualidade às informações do jornal e as consumia por ver nelas a isenção.
De acordo com esse primeiro levantamento, feito entre os dias 9 e 10 de setembro com 332 entrevistados, 76% diziam que o jornal não favorecia nenhum dos finalistas e 18% acreditavam haver algum favorecimento.
Para 10%, a Folha favorecia o presidenciável petista, Luiz Inácio Lula da Silva; para 9%, o favorecimento beneficiava José Serra (PSDB) -as porcentagens aqui estão arredondadas.
Na última pesquisa, a da semana passada, 4% afirmam que o jornal favorece Lula, enquanto 9% dizem o mesmo com relação a Serra. As duas porcentagens estão dentro da margem de erro.
No intervalo entre as duas pesquisas, oscilou de 91% para 93% os leitores que estão acompanhando a campanha pela Folha.
O acompanhamento, segundo a pesquisa mais recente, é possivelmente maior entre os homens (96%, contra 91% entre as mulheres, o que está dentro da margem de erro) e entre os de menor idade. Para quem tem até 34 anos, os que acompanham a cobertura das eleições são 98%, contra 85% entre os que estão acima de 60 anos.
As faixas de maior escolaridade (97%) e maior renda (98%) são aquelas que demonstram maior interesse pelo noticiário.



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