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Leitor reconhece cobertura apartidária
DA REPORTAGEM LOCAL
Pesquisa feita entre quarta e
quinta-feira da semana passada
entre leitores da Folha na Grande
São Paulo revela que 81% deles
avaliam que o noticiário sobre as
eleições tem sido isento e não favorece nenhum dos finalistas ao
segundo turno presidencial.
Segundo o mesmo levantamento, efetuado pelo Datafolha, 90%
dizem que o jornal, com sua cobertura, não prejudica nenhum
dos dois candidatos. Outro segmento expressivo, de 86%, considera ótimo ou bom o material publicado sobre a campanha.
A Folha procurou, a exemplo
do que fizera antes do primeiro
turno, conhecer a reação dos leitores à sua cobertura. Os resultados demonstram que o jornal
transmitiu a imagem de apartidarismo, conduta prevista por seu
projeto editorial.
Foram desta vez entrevistados
381 leitores, assinantes ou leitores
secundários (que são os que lêem
um exemplar que não adquiriram). A margem de erro do levantamento é de cinco pontos, para
mais ou para menos.
Pesquisa anterior, feita com a
mesma finalidade e já com a campanha pelo segundo turno em andamento, revelou com porcentagens parecidas que o leitor atribuía boa qualidade às informações do jornal e as consumia por
ver nelas a isenção.
De acordo com esse primeiro levantamento, feito entre os dias 9 e
10 de setembro com 332 entrevistados, 76% diziam que o jornal
não favorecia nenhum dos finalistas e 18% acreditavam haver algum favorecimento.
Para 10%, a Folha favorecia o
presidenciável petista, Luiz Inácio
Lula da Silva; para 9%, o favorecimento beneficiava José Serra
(PSDB) -as porcentagens aqui
estão arredondadas.
Na última pesquisa, a da semana passada, 4% afirmam que o
jornal favorece Lula, enquanto
9% dizem o mesmo com relação a
Serra. As duas porcentagens estão
dentro da margem de erro.
No intervalo entre as duas pesquisas, oscilou de 91% para 93%
os leitores que estão acompanhando a campanha pela Folha.
O acompanhamento, segundo a
pesquisa mais recente, é possivelmente maior entre os homens
(96%, contra 91% entre as mulheres, o que está dentro da margem
de erro) e entre os de menor idade. Para quem tem até 34 anos, os
que acompanham a cobertura das
eleições são 98%, contra 85% entre os que estão acima de 60 anos.
As faixas de maior escolaridade
(97%) e maior renda (98%) são
aquelas que demonstram maior
interesse pelo noticiário.
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