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Direito trabalhista
não é negociável,
diz Felício, da CUT
DO ENVIADO A PORTO ALEGRE
O presidente da CUT
(Central Única dos Trabalhadores), João Felício, disse
ontem em Porto Alegre que
não aceita negociar flexibilização de direitos trabalhistas. "Nem se me pendurarem de cabeça para baixo como fizeram com o [Benito]
Mussolini na Segunda Guerra." Questionado sobre o
que faria caso propostas desse tipo fossem apresentadas
no Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social,
respondeu: "Se chegar alguém e disser que me dá
uma nota de R$ 10 em troca
de uma de R$ 5, aí eu troco,
porque estou ganhando".
Felício afirmou que defenderá que as três reformas
-tributária, previdenciária
e trabalhista- sejam discutidas ao mesmo tempo.
A CUT proporá, segundo
ele, que os impostos pagos
pelas empresas sejam vinculados à sua lucratividade e à
quantidade de trabalhadores que emprega.
(RC)
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