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São Paulo, domingo, 26 de janeiro de 2003

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Direito trabalhista não é negociável, diz Felício, da CUT

DO ENVIADO A PORTO ALEGRE

O presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores), João Felício, disse ontem em Porto Alegre que não aceita negociar flexibilização de direitos trabalhistas. "Nem se me pendurarem de cabeça para baixo como fizeram com o [Benito] Mussolini na Segunda Guerra." Questionado sobre o que faria caso propostas desse tipo fossem apresentadas no Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, respondeu: "Se chegar alguém e disser que me dá uma nota de R$ 10 em troca de uma de R$ 5, aí eu troco, porque estou ganhando".
Felício afirmou que defenderá que as três reformas -tributária, previdenciária e trabalhista- sejam discutidas ao mesmo tempo.
A CUT proporá, segundo ele, que os impostos pagos pelas empresas sejam vinculados à sua lucratividade e à quantidade de trabalhadores que emprega. (RC)


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