DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O servidor público Roberto Costa do Amaral, 36, admitiu ontem, assim como fizera à comissão de sindicância do Planalto, que costumava dirigir o carro particular de Waldomiro Diniz durante o horário de expediente.
Esse foi um dos motivos que levou a comissão a acusar Waldomiro por atos de improbidade administrativa (desvio de conduta profissional) entre janeiro de 2003 e fevereiro passado, período em que atuou como titular da Subchefia de Assuntos Parlamentares da Presidência.
"A imprensa está criando um fato onde ele realmente não existe. A coisa é simples e está no relatório. Quando faltava carro oficial no Planalto, ele [Waldomiro] pedia para eu levá-lo em seu carro para o Congresso. Só isso", disse Amaral à Folha.
Amaral, trazido por Waldomiro do Rio de Janeiro no início de 2003, afirmou que "em nenhum momento" atuou como motorista "oficial" do ex-subchefe. "Era um favor que eu fazia a ele durante o expediente." (EDS)


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