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Grupo teria
matado índio
da Agência Folha
O delegado da Polícia Civil de Ponta Porã (MS) Roberto Faria disse que não
deverá indiciar ninguém no
inquérito que apura o assassinato do índio caiuá
Quintino Batista, 74.
O crime é atribuído pelos
familiares à milícia indígena da aldeia Taquapiri, em
Coronel Sapucaia (MS), na
fronteira com o Paraguai.
Batista foi assassinado
por espancamento em 4 de
janeiro na frente de pelo
menos 20 índios da aldeia
Guassuty, em Aral Moreira
(MS), segundo seu filho,
Dorival Batista, 30.
O delegado afirmou que
não há dúvidas de que a
morte foi executada pela
"polícia" indígena, mas
contradições nos depoimentos das testemunhas o
impediriam de saber os
reais autores do crime.
"Minha impressão é que
os acusados não se importam com o trabalho da Polícia Civil. Sempre haverá a
possibilidade de saírem impunes, porque a Funai pode
requisitá-los, ainda que
condenados pela Justiça, e
eles não cumprem a pena",
disse o delegado.
Os acusados, incluindo
um enteado de Quintino,
foram apontados nominalmente pela família do morto. Após o crime, por dois
dias, a família do índio
aguardou a presença de policiais na aldeia para que
vissem o estado em que ficou o corpo.
(RV)
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