DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O comando dos servidores públicos em greve quer ampliar o movimento nos próximos dias para pressionar o governo a negociar. Isso inclui aumentar as paralisações nas alfândegas, portos e aeroportos do país.
Integrantes do movimento entregaram ontem documento no Ministério do Planejamento repudiando a nota divulgada anteontem pelo governo.
A greve continua, informou o comando. O último dado divulgado pelos grevistas indica que 55% dos servidores já pararam.
As paralisações na Receita Federal e Vigilância Sanitária nas alfândegas, portos e aeroportos foram suspensas nos próximos dias, mas o presidente do Unafisco (Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Federal), Paulo Gil Introini, disse que elas devem ser intensificadas nas próximas semanas. O ministro Martus Tavares (Planejamento) disse que o governo reconhece que o salário da maioria das categorias dos servidores não está em ""nível adequado", mas descarta a hipótese de conceder reajustes lineares.


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