São Paulo, sábado, 26 de maio de 2007 |
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Ex-prefeito de Mauá defende contrato
Oswaldo Dias afirma que licitação vencida por empresa de Zuleido Veras obedeceu a lei e nega contato com empreiteiro
O ex-prefeito de Mauá Oswaldo Dias (PT) defendeu ontem o contrato firmado por sua
gestão (2001-2004) na cidade
do ABC paulista com a empresa
Ecosama, do empreiteiro Zuleido Veras, preso após investigações da Polícia Federal na
Operação Navalha.
A licitação, de 2002, é contestada pelo Ministério Público e
pelo TCE (Tribunal de Contas
do Estado). FOLHA - O sr. é citado em grampo
da Operação Navalha de 30 de agosto de 2006. A diretora da Gautama,
Fátima Palmeira, passa a Zuleido o
telefone de seu "assessor", Cláudio
Scalli, membro da comissão de licitação que escolheu a Ecosama. Qual
seu comentário sobre isso? O sr. ainda mantém contatos com Zuleido?
FOLHA - O que o senhor tem a dizer
sobre sua anuência, do dia 23 de dezembro de 2004, em favor da Ecosama no contrato com a Caixa?
FOLHA - Por que o sr. não esperou o
sucessor decidir sobre a anuência?
Folha - Os contratos com a Caixa
são semelhantes aos que Marcos
Valério fez com outros bancos. A
operação com a Ecosama foi usada
para fazer caixa dois para o PT?
Folha - O sr. foi alertado por uma
promotora do município e pela Sabesp de que a licitação tinha problemas e podia ser lesiva ao município.
Folha - Qual o papel de Márcio
Chaves [então vice-prefeito]?
Folha - O atual prefeito nomeou
um interventor para a Ecosama. Como o senhor avalia?
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