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Intervenção na empresa já teve início
DA REPORTAGEM LOCAL
A Folha mostrou, no domingo passado, que o contrato da Prefeitura de Mauá
com a Ecosama, empresa de
Zuleido Veras, feito na gestão de Oswaldo Dias (PT-SP), foi condenado em 2006
por votação da primeira câmara do TCE.
O contrato, de R$ 1,62 bilhão, é válido por 30 anos.
Segundo os três conselheiros, o edital da licitação continha detalhes que restringiram a competição.
De 41 empresas que retiraram o edital, apenas a Gautama e um consórcio formado
por duas empreiteiras conseguiram se habilitar e apresentar as propostas.
Na quarta-feira, a Folha
revelou que, sete dias antes
de deixar o cargo, Dias assinou dois contratos de empréstimo de R$ 42,7 milhões
da Caixa Econômica Federal
para a Ecosama, pelos quais
deixou a prefeitura responsável por indenizar a Caixa,
em caso de problemas no
contrato com a Ecosama.
Ontem, o prefeito de
Mauá, Leonel Damo (PV),
nomeou José Francisco Jacinto interventor da administração da Ecosama. Segundo a prefeitura, "a decisão de intervir na empresa se
deu por conta de irregularidades no contrato que foram
apontadas pelo TCE, além de
várias denúncias que surgiram nos últimos dias".
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