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ELEIÇÃO SEM VENCEDOR
Prefeitura da cidade é administrada pelo presidente da Câmara
Mauá deve ter 2º turno fora de época
DO PAINEL
DA REPORTAGEM LOCAL
Desde 1º de janeiro deste ano,
Mauá, município da Grande
São Paulo, vem sendo administrada pelo presidente da Câmara, Diniz Lopes (PL).
Nas eleições do ano passado,
Márcio Chaves (PT), que ocupava o posto de vice-prefeito, teve sua candidatura a prefeito
cassada por conta de "propaganda institucional proibida".
A Justiça de Mauá, então, proclamou eleito para o cargo de
prefeito o candidato Leonel Damo (PV), segundo colocado no
primeiro turno das eleições.
No entanto, o TRE (Tribunal
Regional Eleitoral) concedeu liminar a pedido de Márcio Chaves para suspender a decisão da
Justiça Eleitoral de Mauá.
Damo foi impedido de tomar
posse. O caso agora está no STF
(Supremo Tribunal Federal).
A expectativa é pela realização
de um novo segundo turno na
cidade, entre Damo e Chaves.
Celso Daniel
O petista é padrinho político
do deputado estadual Donisete
Braga (PT), investigado pela polícia no caso que apura o assassinato do prefeito de Santo André
Celso Daniel, em janeiro de
2002. Ele nega envolvimento.
Segundo a Folha apurou, o
partido passa por uma disputa
interna na cidade, com grupos
contrários a Chaves.
Pelo menos dois nomes do
primeiro escalão da administração petista de Mauá entre 1997 e
2000 foram aproveitados pelo
partido para compor o secretariado do governo Marta: José
Américo Dias (Comunicação) e
Walter Rasmussen Jr., que acabaria se demitindo da Infra-Estrutura Urbana após suspeitas
de irregularidades.
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