São Paulo, domingo, 26 de junho de 2005

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ELEIÇÃO SEM VENCEDOR

Prefeitura da cidade é administrada pelo presidente da Câmara

Mauá deve ter 2º turno fora de época

DO PAINEL

DA REPORTAGEM LOCAL

Desde 1º de janeiro deste ano, Mauá, município da Grande São Paulo, vem sendo administrada pelo presidente da Câmara, Diniz Lopes (PL).
Nas eleições do ano passado, Márcio Chaves (PT), que ocupava o posto de vice-prefeito, teve sua candidatura a prefeito cassada por conta de "propaganda institucional proibida".
A Justiça de Mauá, então, proclamou eleito para o cargo de prefeito o candidato Leonel Damo (PV), segundo colocado no primeiro turno das eleições.
No entanto, o TRE (Tribunal Regional Eleitoral) concedeu liminar a pedido de Márcio Chaves para suspender a decisão da Justiça Eleitoral de Mauá.
Damo foi impedido de tomar posse. O caso agora está no STF (Supremo Tribunal Federal).
A expectativa é pela realização de um novo segundo turno na cidade, entre Damo e Chaves.

Celso Daniel
O petista é padrinho político do deputado estadual Donisete Braga (PT), investigado pela polícia no caso que apura o assassinato do prefeito de Santo André Celso Daniel, em janeiro de 2002. Ele nega envolvimento.
Segundo a Folha apurou, o partido passa por uma disputa interna na cidade, com grupos contrários a Chaves.
Pelo menos dois nomes do primeiro escalão da administração petista de Mauá entre 1997 e 2000 foram aproveitados pelo partido para compor o secretariado do governo Marta: José Américo Dias (Comunicação) e Walter Rasmussen Jr., que acabaria se demitindo da Infra-Estrutura Urbana após suspeitas de irregularidades.


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