DA REDAÇÃO

A empresa Flash Comunicações -que, segundo investigação do Ministério Público, teve uma nota fiscal de R$ 252 mil supostamente usada para justificar uma doação de campanha ao PT de Mauá, prestou serviços para a campanha de Marta Suplicy (PT) ao governo do Estado, em 1998.
No ano passado, quando Marta disputou a reeleição como prefeita da capital, o PT informou à Justiça Eleitoral que tinha com a empresa uma dívida de R$ 300 mil, ainda referente à campanha de 1998.
A Flash, que fica em Campo Grande, também prestou serviços ao governo de José Orcírio Miranda, o Zeca do PT, em Mato Grosso do Sul.
A dívida da campanha de Marta foi alvo de um pedido de esclarecimentos do Tribunal Regional Eleitoral. Em 30 de janeiro, o partido enviou ao TRE uma declaração da Flash, assinada naquele mês pelo "sócio-gerente José Raimundo da Silva", que confirmou um crédito de R$ 300 mil por "serviços prestados" durante a campanha de 1998. Mas o partido não apresentou, na época, notas discriminadas informando que tipo de serviços a Flash prestou.


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