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Renúncia pode
ocorrer até 1 dia
antes da eleição
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
DA SUCURSAL DO RIO
A eventual renúncia de Anthony Garotinho à disputa ao
Palácio do Planalto exigirá que
o PSB indique outro candidato
a esse cargo para que o partido
não perca um espaço na mídia
considerado precioso, cerca de
4 minutos e 40 segundos dos 50
minutos de horário eleitoral
gratuito destinado à campanha
presidencial, às terças, quintas
e sábados, durante 45 dias. A
renúncia pode ocorrer até 24
horas antes da eleição.
Independentemente de o
PSB indicar ou não um substituto, o partido não poderia
mais mudar as alianças em cada Estado para se beneficiar da
norma que dá liberdade de coligação às siglas que estão fora
da eleição presidencial.
Isso porque valem as deliberações das convenções estaduais, realizadas em junho, segundo ministros do Tribunal
Superior Eleitoral.
Com um novo candidato, o
PSB poderá utilizar o seu horário da campanha presidencial
no rádio e na televisão para dar
publicidade ao seu número, 40,
e beneficiar indiretamente os
que concorrem aos governos
estaduais pela legenda.
A legislação eleitoral autoriza
a substituição, durante o primeiro turno, do candidato que
renunciar, morrer, for declarado inelegível ou tiver o registro
da candidatura cancelado.
Garotinho pode renunciar à
disputa presidencial e concorrer à reeleição ao governo do
Rio até um dia antes do início
do pleito. Para isso, terá de contar com a ajuda da mulher, Rosinha Matheus (PSB), que lidera a corrida ao governo do Rio.
Rosinha terá de renunciar para
dar lugar ao marido. Segundo o
Datafolha, Rosinha tem 30% da
preferência do eleitorado, seguido da governadora Benedita da Silva (PT), com 21%.
Se a substituição de Rosinha
por Garotinho ocorrer nos 30
dias que antecederem o pleito,
ele concorrerá, na urna eletrônica, com o nome, o número e
a foto da mulher.
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