DA AGÊNCIA FOLHA, EM SÃO JOSÉ DO RIO PRETO

O dirigente do MST José Rainha Júnior disse que "no Pontal, a Promotoria e o Judiciário são parciais", ao comentar denúncia que sofreu. "Quem acirra o conflito no Pontal é esse grupo de promotores, defensor de grileiros, da UDR".
Para ele, o Ministério Público não tem a mesma "autoridade" para agir contra fazendeiros e seguranças. "Quero ver se eles têm autoridade e moral para pedir prisão preventiva desse bando ou quadrilha que está armado no Pontal, de mais de 300 pistoleiros. Quero ver prenderem o bando de grileiros de terras públicas."
Rainha disse que os promotores vivem "no século passado", ao insistirem nas mesmas denúncias de 1995. "Será que esse pessoal não enxerga que temos reconhecimento internacional, com prêmios de direitos humanos, da Unicef?"
O advogado Luiz Eduardo Greenhalgh, que defende Rainha, disse que houve "retaliação" por declarações do dirigente que atingem promotores.


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