DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE

O governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), disse ontem que a divisão na reforma tributária entre Estados "pobres" e "ricos" seria um "primarismo". Disse acreditar na "responsabilidade e na maturidade" dos seus colegas governadores.
O tucano mineiro afirmou ter "absoluta convicção" de que não existirá uma divisão entre eles. Após ter conversado com "vários" governadores, constatou que essa intenção "é a posição pessoal de um ou outro".
"Essa não é a posição dos governadores. É apenas a frase de efeito de um dos governadores ali presentes que não sintetiza, não expressa o sentimento de todos", disse Aécio, sem nominar o autor da tentativa divisionista na reunião de anteontem em Brasília que reuniu os 19 Estados "pobres" (de Norte, Nordeste e Centro-Oeste) e mais o Distrito Federal.
Aécio prega a união de todos os Estados. Disse que só assim eles alcançarão seus objetivos na reforma tributária. E é isso o que ele tentará fazer, na segunda, em Rondônia, no encontro dos oito governadores do PSDB -seis deles no bloco dos "pobres"-, conforme disse.
"Nós não podemos correr o risco de cometer a ingenuidade de cair na armadilha do divisionismo", afirmou.
(PAULO PEIXOTO)


Texto Anterior: Guerra federativa: Alckmin reage a G20 e critica guerra fiscal
Próximo Texto: Rio aprova projetos de incentivo fiscal
Índice