São Paulo, domingo, 26 de novembro de 2006

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CAMPINAS

Investigação sobre a morte de Toninho do PT é encerrada

MAURÍCIO SIMIONATO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CAMPINAS

O Ministério Público de Campinas apresenta nesta segunda-feira as alegações finais no processo do assassinato do prefeito Antonio da Costa Santos, o Toninho do PT, nas quais deixa em aberto a motivação do crime e pede que o seqüestrador Wanderson Nilton de Paula Lima, o Andinho, que está preso, seja levado a júri popular.
Toninho foi morto no dia 10 de setembro de 2001. O crime já teve diversas versões. A família do prefeito contesta a versão dos promotores e da Polícia Civil. Para a viúva, Roseana Garcia, o crime teve motivação política.
A família diz que as investigações não foram aprofundadas em ramificações que apontam natureza político-econômica para o crime, como no caso do contrato da coleta do lixo, cujo valor foi reduzido por Toninho.
Após a Promotoria apresentar as alegações finais, o juiz do caso, José Henrique Torres, remeterá o processo para que a assistência da acusação e a defesa façam também suas análises e a Justiça possa decidir se leva ou não Andinho a júri.


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