São Paulo, segunda-feira, 27 de janeiro de 2003 |
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FRASES "Quando o presidente deu prioridade ao combate à fome, ele conseguiu mudar o eixo de gravitação da intervenção tradicional do governo. Não se está mais na esfera dos ajustes macroeconômicos e dos dilemas que eles geram. A prioridade está na área social. [...] É preciso que, além da nutrição, se dê sustentabilidade para que o indivíduo saia da condição de pobreza" "A expectativa dos indivíduos vai ser proporcional à ousadia do projeto do governo Lula. Se a prioridade está na questão social, a população pedirá resultados. Mas isso tudo é um processo em construção. [...] Não se pode supor que estejamos diante de uma imediata redenção histórica que em curtíssimo prazo dê conta de todas as demandas" "A prioridade é a manutenção da inflação em baixos patamares, os respeitos aos fundamentos que garantam uma economia saudável. Isso é fundamental para reduzir a pobreza. Os mais pobres são sempre os mais punidos pela inflação alta. Numa estratégia que prioriza o social a inflação não pode ser tolerada" "A principal razão do tamanho excepcional e inadmissível de nossa pobreza está no acordo excludente que esse país gerou, ao considerar a desigualdade natural. Só se erradicará a miséria e se diminuirá a pobreza com o combate à desigualdade" "Esse tripé [terra, crédito e educação] é essencial para reduzir as desigualdades, para redistribuir os ativos fundamentais deste país" "Só com políticas universais é muito difícil reduzir desigualdades. Políticas universais devem existir na educação, na saúde. Mas temos também que focar em segmentos da população tradicionalmente excluídos" RICARDO HENRIQUES Texto Anterior: Entrevista da 2ª: "É preciso desnaturalizar desigualdade" Próximo Texto: Serra Pelada: Mais um garimpeiro é assassinado no Pará Índice |
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