São Paulo, domingo, 27 de fevereiro de 2000


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Nova usina vai produzir 1.245 MW

do enviado a Angra dos Reis

Se tudo der certo na entrada em operação de Angra-2, três meses depois ela estará gerando 1.245 megawatts (MW) de eletricidade. Com os 623 MW de Angra-1, a energia nuclear será responsável por 40% do consumo do Estado do Rio.
Em termos nacionais, isso representaria apenas cerca de 3% da capacidade instalada. Quase nada, comparado com 78% na França, 32% na Alemanha e 20% nos EUA.
Tudo isso, claro, se ambas as centrais funcionarem a pleno vapor. Não tem sido esse o retrospecto de Angra-1, que chegou em certa altura a ser apelidada de "vagalume", tantas eram as interrupções.
Segundo a Eletronuclear, em 1999 a usina operou durante 359 dias. Parte dessa performance decorre de não ter havido troca de combustível, quando então a central pára 45 dias (em Angra-2 esse tempo deve cair para um mês).
Em meados do ano passado, um relatório elaborado pelo físico Luiz Pinguelli Rosa alertou o governo de que estaria ocorrendo um número anormal de desligamentos automáticos (seis só no primeiro trimestre). Um terço dessas paradas resultou de defeitos nas tubulações do gerador de vapor, um problema crônico de Angra-1 que a Eletronuclear diz ter sido eliminado em Angra-2. (ML)




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