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Nova usina vai produzir 1.245 MW
do enviado a Angra dos Reis
Se tudo der certo na entrada
em operação de Angra-2, três
meses depois ela estará gerando 1.245 megawatts (MW) de
eletricidade. Com os 623 MW
de Angra-1, a energia nuclear
será responsável por 40% do
consumo do Estado do Rio.
Em termos nacionais, isso representaria apenas cerca de 3%
da capacidade instalada. Quase
nada, comparado com 78% na
França, 32% na Alemanha e
20% nos EUA.
Tudo isso, claro, se ambas as
centrais funcionarem a pleno
vapor. Não tem sido esse o retrospecto de Angra-1, que chegou em certa altura a ser apelidada de "vagalume", tantas
eram as interrupções.
Segundo a Eletronuclear, em
1999 a usina operou durante
359 dias. Parte dessa performance decorre de não ter havido troca de combustível, quando então a central pára 45 dias
(em Angra-2 esse tempo deve
cair para um mês).
Em meados do ano passado,
um relatório elaborado pelo físico Luiz Pinguelli Rosa alertou
o governo de que estaria ocorrendo um número anormal de
desligamentos automáticos
(seis só no primeiro trimestre).
Um terço dessas paradas resultou de defeitos nas tubulações
do gerador de vapor, um problema crônico de Angra-1 que
a Eletronuclear diz ter sido eliminado em Angra-2.
(ML)
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