ARI CIPOLA
da Agência Folha, em Maceió

As novas investigações sobre as mortes do empresário Paulo César Farias, o PC, e de sua namorada, Suzana Marcolino, devem ter início na manhã de hoje, em Maceió (AL), com os depoimentos dos primeiros peritos a entrar na cena do crime, ocorrido em junho de 96.
Os novos delegados do caso, Antônio Carlos Azevedo Lessa e Alcides Andrade de Alencar, querem respostas dos peritos Nivaldo Cantuária, Horácio Brasileiro e Anita Gusmão sobre os detalhes da morte do ex-tesoureiro de campanha do ex-presidente Fernando Collor de Mello (1990-1992).
Os delegados irão perguntar sobre a ausência de exames residuográficos que deveriam ser feitos nas mãos dos seguranças de PC. Os exames permitem saber se uma pessoa atirou ou não.
Além disso, eles querem saber por que o telefone celular que Suzana utilizou para fazer ligações para o dentista paulista Fernando Colleoni, momentos antes de morrer, desapareceu.
A Folha revelou na semana passada que os delegados já descartam a tese oficial dos peritos de que Suzana matou PC e, em seguida, se matou. Os delegados afirmaram estar convencidos de que as fotos publicadas pela Folha, que revelam que PC era mais alto do que Suzana, derruba o laudo do legista Badan Palhares.


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