São Paulo, sábado, 27 de maio de 2006

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Utilização de MP se deve a data-limite

DA REPORTAGEM LOCAL

A pressão do funcionalismo público é fator de incômodo num momento em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva lidera com folga as pesquisas. Nas duas últimas semanas, o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, discutiu o assunto com Lula em busca de soluções.
Há razão eleitoral para que o pacote saia por medida provisória: todos os reajustes têm que ser concedidos antes de 30 de junho, para não esbarrar em restrições da Lei Eleitoral.
A Câmara não consegue realizar votações há praticamente dez semanas. Não haveria tempo hábil para apreciar projetos de lei. A primeira MP deverá ser editada na terça-feira.
O governo também evita tratar publicamente do tema porque a elevação dos gastos com pessoal vai contra as diretrizes de sua política econômica, que visa à redução de despesas obrigatórias para conter o crescimento da dívida.
A área econômica promoveu um bloqueio extra de R$ 5,6 bilhões nas despesas orçamentárias deste ano, além dos R$ 14,2 bilhões anunciados oficialmente, para cobrir eventuais gastos, especialmente com pessoal.


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