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Utilização de MP se deve a data-limite
DA REPORTAGEM LOCAL
A pressão do funcionalismo público é fator de incômodo num momento
em que o presidente Luiz
Inácio Lula da Silva lidera
com folga as pesquisas.
Nas duas últimas semanas, o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo,
discutiu o assunto com
Lula em busca de soluções.
Há razão eleitoral para
que o pacote saia por medida provisória: todos os
reajustes têm que ser concedidos antes de 30 de junho, para não esbarrar em
restrições da Lei Eleitoral.
A Câmara não consegue
realizar votações há praticamente dez semanas.
Não haveria tempo hábil
para apreciar projetos de
lei. A primeira MP deverá
ser editada na terça-feira.
O governo também evita
tratar publicamente do tema porque a elevação dos
gastos com pessoal vai
contra as diretrizes de sua
política econômica, que visa à redução de despesas
obrigatórias para conter o
crescimento da dívida.
A área econômica promoveu um bloqueio extra
de R$ 5,6 bilhões nas despesas orçamentárias deste
ano, além dos R$ 14,2 bilhões anunciados oficialmente, para cobrir eventuais gastos, especialmente com pessoal.
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